
Vc fala como se tivesse uma vida
Vc fala como se pudesse sonhar
Vc finge alcançar o infinito
Mas à noite desata a chorar
Com o frio ardendo por dentro
Nem mesmo o sol pode aquecer
A coragem encarando o medo
Lembranças que não pode esquecer
Sob o manto de escuridão que é corpo
Lá onde o sol não ousa chegar
E na verdade tudo já foi morto
Só espera ressuscitar
A chuva incessante consola a dor
É algo que o sol não evapora
Morrer é viver sem amor
Sempre chove dentro, às vezes fora
Úmido, escuro e frio
E a vida?
Ela se vai como um rio...
Nenhum comentário:
Postar um comentário